Na prática diária do consultório, tenho percebido que na menopausa é comum que as mulheres sofram com mais frequência com as enfermidades ortopédicas. Isso porque a perda de proteção dos hormônios femininos abre uma brecha ao aparecimento de tendinites, fascite, bursites, rizartrose, osteopenia, osteoporose e outras tantas inflamações.

O ortopedista pode auxiliar estas mulheres a lidar com estas questões para que elas fiquem protegidas da cronicidade e da frequência destas enfermidades. A parte conceitual da abordagem médica no consultório pode ajudar na preparação para este momento da vida com a sugestão de atividades físicas de baixo impacto, como o alongamento, que ajudam a controlar a osteoporose, a consideração da reposição hormonal desde que acompanhada e aconselhada por um ginecologista, e inclusive o cuidado com a mente que tem papel primordial no equilíbrio e bem estar. Como ponto de partida, exames de medição da densidade óssea fazem parte do protocolo para decisão da melhor abordagem que pode incluir atividades físicas , medicação e reabilitação.

Mesmo quando os desfechos da osteoporose podem ocasionar fraturas por insuficiência óssea como do fêmur, úmero, antebraço e coluna dorso lombar, estamos habilitados a conduzir o tratamento conservador, ou seja não cirúrgico, ou, quando necessário, a reconstrução da estrutura óssea. Ambas as posturas podem devolver ao paciente a qualidade de vida.

Apesar de o processo degenerativo no esqueleto ser progressivo, existe sempre uma forma de amenizar as consequências deste momento de vida dentro das mais modernas práticas médicas e medicamentosas.

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